As influências e as 7 leis herméticas
Este é um assunto pertinente e ainda bem que cada vez
mais pessoas tem dúvidas sobre a esfera de
influência dos seus actos e
pensamentos, é sinal de evolução espiritual.
Algumas pessoas não estão apenas curiosas mas
também confusas e não há necessidade disso
porque na verdade é muito simples.
Existem leis na
Natureza que não podemos deixar de
respeitar e uma delas, talvez a principal, é a do livre arbítrio. Por isso não devemos influenciar deliberadamente ninguém e por isso a primeira observância dessa lei diz-nos respeito directamente.
Devemos, antes de
mais, fazer respeitar estas leis todas em nós mesmos. No que nos diz respeito temos direito à nossa individualidade e a todas as decisões que dizem respeito à forma como vivemos a vida que nos foi confiada.
Só na idade adulta começamos a ter um vislumbre das responsabilidades e
deveres que tudo isto acarreta.
A primeira
responsabilidade é apercebermos-nos da 7ª lei hermética: a lei de causa e efeito – o karma.
Qualquer acção tem uma reacção correspondente e somos responsáveis pelo efeito se fomos nós que originámos a causa.
Contudo, não devemos ficar estáticos, como aconteceu com alguns povos do oriente
que não se mexiam por forma a
não gerar karma negativo, porque isto também vai gerar karma negativo... (a 3ª lei hermética do movimento permanente tem de estar em acção sempre).
Então, temos de ter a coragem de agir sempre o melhor
que sabemos na altura. E, tal como iniciamos a nossa vida tendo de aprender a
andar e a falar, aprender a agir com sabedoria passa pelo mesmo processo de
tentativa-erro.
Até aprendermos que as influências através do mundo material, ou influências simples, não geram (quase) karma, apenas as influências egóicas o fazem porque agem em primeiro lugar na 1ª lei hermética: "O Todo é Mente; o Universo é mental".
Ou seja, agem no
plano mental e, a esse nível, as influências tornam-se mais sérias e duradouras agindo de “cima para baixo”, abusando da 2ª lei hermética – a lei da correspondência: "O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora".
Este género de abuso pode raiar a magia negra e muita
gente não tem noção disso.
Por acharmos que
algo é bom para nós queremos sempre impor o mesmo aos outros
companheiros de caminho. Neste ponto lembro-me sempre da lição da borboleta…
Se já evoluímos o bastante para sentir o chamado do serviço – é como diz a palavra, é serviço, e se observarem bem alguém que serve vão perceber que ela se despiu do ego para o fazer,
a ponto de ficar praticamente invisível – devemos ter a sabedoria
de perceber que cada pessoa precisa de um tempo próprio e tem de aprender lições específicas.
Temos também de entender que na verdade no Universo é tudo igual e homogéneo, apenas varia o ponto de vista e a consciência sobre as partes. Ou seja, a dualidade é aparente (4ª lei hermética – a lei da polaridade); tudo o que sobe vai descer
e o que dilata vai contrair (5ª lei hermética – a lei do ritmo).
Se não ressoarmos interiormente com as mudanças externas já aprendemos que somos entidades criadoras - e
geradoras de energia – e que apenas se deve
manter a distância entre o princípio masculino e o princípio feminino para haver Criação; assim como para destruirmos/transmutarmos algo
devemos aproximar os dois princípios. E esta é a lei do género: a 6ª lei hermética.
E para finalizar…
Quanto mais
apurada for a consciência, ou mais
desenvolvida for a pessoa espiritualmente, melhor percebe as leis herméticas - e percebe também outras leis do Universo, a outros níveis, vivenciando-as com toda a sua alma – e, como tal, sabe pensar e agir respeitando-as
sempre e cada vez mais…
Paz e Amor
Curadora64
Copyright © Curadora64 All Rights Reserved. You may copy and redistribute this material so long as you do not alter
it in any way, the content remains complete, and you
include this copyright notice link:
Comments
Post a Comment